Quando me veio à mente
o texto referente ao título acima, o
Cruzeiro havia eliminado “el ciclón”, do Paraguai; jogado contra nosso
conhecido Furacão, do Paraná; e jogaria contra outro “el ciclón”, desta vez da
Argentina. O jogo contra os hermanos já passou, o Cruzeiro buscará, em casa,
reverter o placar mínimo conseguido pela equipe do Papa.
Acontece que entre
esse jogo decisivo e o de amanhã, aconteceu uma espécie de clássico “Só Que Não”.
E isso não é papo de derrotado, após o revés sofrido. Mas convenhamos, o time
de Vespasiano levou o que tinha de melhor e isso é quase o mesmo que a galinha
empurra após ciscar o chão. Nada! O Cruzeiro levou o que tinha no banco. Não é
um clássico de verdade! Ou é, já que tem os escudos, só que não!
O clássico de torcida única
teve não mais que meia dúzia de representantes.
Não vou contar a
história do jogo, pois vocês já a sabem de trás pra frente. Mas algo passou
despercebido.
O jogo seria apitado
pelo Pierluigi Collina sem grife: Heber Roberto Lopes. E isso diz muita coisa
para os cruzeirenses, e nossa comissão técnica tem a obrigação de saber disso.
Nesse tipo de jogo,
jamais faça uma falta perto da grande área. Qualquer falta depois do círculo
central pode ser considerado pênalti se o juízão for esse pouca telha.
Zagueiros, vocês serão expulsos! Pelo menos um de vocês. Pela menor falta que
fizerem. Então, como não é possível não fazer faltas, é melhor caprichar na
capoeira e aplicar logo uma “armada cruzada” ao invés de um carrinho. Não se
preocupe, o Arnaldo dirá que foi, no máximo, uma entrada desleal.
Volantes, vocês servem
para duas coisas: serem expulsos e para serem testemunhas oculares dos erros do
juiz. Se forem expulsos por agressão, que treinem, para não desperdiçar golpes.
Não sendo esse o caso, saibam: vocês são os mais indicados para derrubar o juiz.
Imagina uma pequizada do Niltão no pau do nariz do Heber? Duas rodadas sem vitórias
do Corinthians.
O Cruzeiro perdeu o
jogo por erros próprios, por não saber como se comportar diante de um juiz que
tem ficha corrida no departamento de futebol do clube. Por acreditar, talvez,
na regeneração de bandidos.
Não é o caso do Heber.
Mas não passa de mais
uma página histórica do clube. Bom estar alerta, pois agora podemos atropelar
com mais tranqüilidade.
Ps.: Não fui citado na
súmula.