Tão Combatido Jamais Vencido

Quando o Cruzeiro entra em Campo, junto com ele, entram 8 milhões de guerreiros e guerreiras.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Entre Ciclones e Furacões - Parte I

Quando me veio à mente o texto  referente ao título acima, o Cruzeiro havia eliminado “el ciclón”, do Paraguai; jogado contra nosso conhecido Furacão, do Paraná; e jogaria contra outro “el ciclón”, desta vez da Argentina. O jogo contra os hermanos já passou, o Cruzeiro buscará, em casa, reverter o placar mínimo conseguido pela equipe do Papa.

Acontece que entre esse jogo decisivo e o de amanhã, aconteceu uma espécie de clássico “Só Que Não”. E isso não é papo de derrotado, após o revés sofrido. Mas convenhamos, o time de Vespasiano levou o que tinha de melhor e isso é quase o mesmo que a galinha empurra após ciscar o chão. Nada! O Cruzeiro levou o que tinha no banco. Não é um clássico de verdade! Ou é, já que tem os escudos, só que não!

O clássico de torcida única teve não mais que meia dúzia de representantes.

Não vou contar a história do jogo, pois vocês já a sabem de trás pra frente. Mas algo passou despercebido.
O jogo seria apitado pelo Pierluigi Collina sem grife: Heber Roberto Lopes. E isso diz muita coisa para os cruzeirenses, e nossa comissão técnica tem a obrigação de saber disso.

Quando o Collina dos pobres apita um jogo nosso, nossos avantes precisam estar conscientes que falta de ataque só será marcada se a perna for arrancada. Pernas ou outros membros, entre eles a cabeça. Então, se a falta acontecer, corra. Mesmo que a cabeça for arrancada, corra. Nunca pare, como fez o Luan, em um lance em que não havia o menor vestígio de sangue.

Nesse tipo de jogo, jamais faça uma falta perto da grande área. Qualquer falta depois do círculo central pode ser considerado pênalti se o juízão for esse pouca telha. Zagueiros, vocês serão expulsos! Pelo menos um de vocês. Pela menor falta que fizerem. Então, como não é possível não fazer faltas, é melhor caprichar na capoeira e aplicar logo uma “armada cruzada” ao invés de um carrinho. Não se preocupe, o Arnaldo dirá que foi, no máximo, uma entrada desleal.

Volantes, vocês servem para duas coisas: serem expulsos e para serem testemunhas oculares dos erros do juiz. Se forem expulsos por agressão, que treinem, para não desperdiçar golpes. Não sendo esse o caso, saibam: vocês são os mais indicados para derrubar o juiz. Imagina uma pequizada do Niltão no pau do nariz do Heber? Duas rodadas sem vitórias do Corinthians.

O Cruzeiro perdeu o jogo por erros próprios, por não saber como se comportar diante de um juiz que tem ficha corrida no departamento de futebol do clube. Por acreditar, talvez, na regeneração de bandidos.

Não é o caso do Heber.

Mas não passa de mais uma página histórica do clube. Bom estar alerta, pois agora podemos atropelar com mais tranqüilidade.


Ps.: Não fui citado na súmula.

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